- Árvore da Vida
Cinema-Cultura
Título Original: The Tree of Life
• Direção: Terrence Malick
• Roteiro: Terrence Malick (escrito por)
• Gênero: Drama/Fantasia
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 139 minutos
• Tipo: Longa-metragem
• Diálogo: Português
• Cor: Colorido
magnet:?xt=urn:btih:7CC10F95271EB2AD376AD336ECD02725362C6DEF&dn=%5bSceneLovers%5d-A.Arvore.Da.Vida.BDRip.XviD.Dual.Audio-3LT0N
Título Original: The Tree of Life
• Direção: Terrence Malick
• Roteiro: Terrence Malick (escrito por)
• Gênero: Drama/Fantasia
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 139 minutos
• Tipo: Longa-metragem
• Diálogo: Português
• Cor: Colorido
Conta a história que aproxima o foco na relação entre pai e filho de uma família comum, e expande a ótica desta rica relação, ao longo dos séculos, desde o Big Bang até o fim dos tempos, em uma fabulosa viagem pela história da vida e seus mistérios, que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão.
No mundo do cinema, a regra é o diretor dirige, o produtor produz e o roteirista escreve, mas Malick faz bem mais que isso. Ele compõe um filme da mesma forma como um maestro conduz uma sinfonia. Todos os elementos são muitíssimo bem pensados, como a fotografia, a edição, a trilha sonora, o som, a mixagem, os efeitos visuais e por aí vai. Além disso, não se preocupa em colocar em cena seus conhecimentos e reflexões como filósofo de formação. É claro que também está sujeito a erros, como comprovou o mediano O Novo Mundo, prejudicado pela longa duração e por uma atuação falha de Colin Farrell, mas é inegável que quando acerta o faz em patamares memoráveis. Este é o caso de A Árvore da Vida, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes 2011 e melhor filme da brilhante carreira de Malick.
Com os astros Brad Pitt e Sean Penn à frente do elenco, o longa não é nada fácil de digerir - como a vida - mas até por isso merece ser visto e revisto. Após a primeira exibição no evento da Riviera francesa, tentou-se classificar a produção como uma espécie de filme-espírita ou religioso, mas acho que só vê por este caminho quem de fato não compreendeu a intenção do diretor. Diferentemente do que possa parecer, The Tree of Life (no original) não é um longa sobre a morte, mas sim sobre a vida. De fato, o longa centra suas atenções no efeito que uma morte pode causar em um núcleo familiar, mas o foco aí não é em momento algum o falecido e sim os sobreviventes.
O filme não segue uma estrutura linear ou didática, exigindo atenção e reflexão do espectador. Assim, traçar uma sinopse da história seria de um reducionismo imenso, cabendo a você leitor assistir à produção e tirar suas próprias conclusões. Não há defesa de dogmas católicos, evangélicos ou espíritas, há um ciclo de vida não só de uma família, mas também de um planeta.
Quatro vezes indicado ao Oscar, o diretor de fotografia Emmanuel Lubezki (Filhos da Esperança) realiza aqui seu trabalho mais notável, sendo possível imaginá-lo recebendo sua primeira estatueta. É bem verdade que é auxiliado por cenários majestosos e efeitos visuais impressionantes, mas as próprias cenas internas demonstram o talento do profissional. Em determinado momento, a câmera pega o personagem de Pitt e sua esposa (Jessica Chastain) como se estivessem no mesmo cômodo, mas ela, na verdade, é vista através do reflexo da janela. A primeira vez que vemos o personagem de Penn na história também é brilhante, com a cena dele e sua esposa (Joanna Going) vagando por uma grande casa. Os dois aparecem diversas vezes no mesmo plano, mas nunca estão lado a lado.
Além da fotografia impecável, o longa possui uma edição digna de elogios. Com um trabalho feito a dez mãos (sim, foram cinco os responsáveis), a edição coloca em prática o idealizado por Malick. É curioso ver o nome de Daniel Rezente dentre os editores, afinal é difícil acreditar que o mesmo profissional que montou Cidade de Deus e Tropa de Elite tenha participado de um trabalho tão contemplativo, o que só comprova o talento do brasileiro. A trilha sonora de Alexandre Desplat (O Discurso do Rei) também merece destaque, com temas clássicos que colaboram com o espírito da obra.
Ao retratar o ciclo familiar do sr. e da sra. Obrien (Pitt e Chastain) em Waco, no Texas, A Árvore da Vida abrange mais do que a relação destes com seus filhos, mostrando também os efeitos da natureza e da fé sobre um grupo de pessoas.
Enquanto que a personagem de Jessica Chastain é uma figura quase que angelical, o de Pitt se mostra mais duro e disciplinador, mas sem em nenhum momento cair na caricatura. Na verdade, é provável que o espectador sinta até um pouco de pena da forma como o pai é tratado pelos filhos, em especial pelo mais velho. Por mais que seja rígido, o pai dá diversas demonstrações de carinho pela prole.
É triste, mas também curioso, saber que Heath Ledger iria interpretar o Sr. Obrien, com Pitt sendo chamado para o papel após a sua morte. O longa viveu na prática aquilo que defende e explora em cena, mostrando que aqui a ficção não está tão distante da realidade.
A Árvore da Vida conta com tantos elementos que fica difícil escrever sobre o mesmo tendo visto-o apenas uma vez. É impressionante o número de assuntos abordados e momentos marcantes. Um corpo estirado ao fundo, um olhar de ciúme do irmão, a curiosidade de um bebê ou de um adolescente, está tudo lá. Um filme único que escreve seu nome na história da sétima arte.
- (A Árvore da Vida)
No mundo do cinema, a regra é o diretor dirige, o produtor produz e o roteirista escreve, mas Malick faz bem mais que isso. Ele compõe um filme da mesma forma como um maestro conduz uma sinfonia. Todos os elementos são muitíssimo bem pensados, como a fotografia, a edição, a trilha sonora, o som, a mixagem, os efeitos visuais e por aí vai. Além disso, não se preocupa em colocar em cena seus conhecimentos e reflexões como filósofo de formação. É claro que também está sujeito a erros, como comprovou o mediano O Novo Mundo, prejudicado pela longa duração e por uma atuação falha de Colin Farrell, mas é inegável que quando acerta o faz em patamares memoráveis. Este é o caso de A Árvore da Vida, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes 2011 e melhor filme da brilhante carreira de Malick.
Com os astros Brad Pitt e Sean Penn à frente do elenco, o longa não é nada fácil de digerir - como a vida - mas até por isso merece ser visto e revisto. Após a primeira exibição no evento da Riviera francesa, tentou-se classificar a produção como uma espécie de filme-espírita ou religioso, mas acho que só vê por este caminho quem de fato não compreendeu a intenção do diretor. Diferentemente do que possa parecer, The Tree of Life (no original) não é um longa sobre a morte, mas sim sobre a vida. De fato, o longa centra suas atenções no efeito que uma morte pode causar em um núcleo familiar, mas o foco aí não é em momento algum o falecido e sim os sobreviventes.
O filme não segue uma estrutura linear ou didática, exigindo atenção e reflexão do espectador. Assim, traçar uma sinopse da história seria de um reducionismo imenso, cabendo a você leitor assistir à produção e tirar suas próprias conclusões. Não há defesa de dogmas católicos, evangélicos ou espíritas, há um ciclo de vida não só de uma família, mas também de um planeta.
Quatro vezes indicado ao Oscar, o diretor de fotografia Emmanuel Lubezki (Filhos da Esperança) realiza aqui seu trabalho mais notável, sendo possível imaginá-lo recebendo sua primeira estatueta. É bem verdade que é auxiliado por cenários majestosos e efeitos visuais impressionantes, mas as próprias cenas internas demonstram o talento do profissional. Em determinado momento, a câmera pega o personagem de Pitt e sua esposa (Jessica Chastain) como se estivessem no mesmo cômodo, mas ela, na verdade, é vista através do reflexo da janela. A primeira vez que vemos o personagem de Penn na história também é brilhante, com a cena dele e sua esposa (Joanna Going) vagando por uma grande casa. Os dois aparecem diversas vezes no mesmo plano, mas nunca estão lado a lado.
Além da fotografia impecável, o longa possui uma edição digna de elogios. Com um trabalho feito a dez mãos (sim, foram cinco os responsáveis), a edição coloca em prática o idealizado por Malick. É curioso ver o nome de Daniel Rezente dentre os editores, afinal é difícil acreditar que o mesmo profissional que montou Cidade de Deus e Tropa de Elite tenha participado de um trabalho tão contemplativo, o que só comprova o talento do brasileiro. A trilha sonora de Alexandre Desplat (O Discurso do Rei) também merece destaque, com temas clássicos que colaboram com o espírito da obra.
Ao retratar o ciclo familiar do sr. e da sra. Obrien (Pitt e Chastain) em Waco, no Texas, A Árvore da Vida abrange mais do que a relação destes com seus filhos, mostrando também os efeitos da natureza e da fé sobre um grupo de pessoas.
Enquanto que a personagem de Jessica Chastain é uma figura quase que angelical, o de Pitt se mostra mais duro e disciplinador, mas sem em nenhum momento cair na caricatura. Na verdade, é provável que o espectador sinta até um pouco de pena da forma como o pai é tratado pelos filhos, em especial pelo mais velho. Por mais que seja rígido, o pai dá diversas demonstrações de carinho pela prole.
É triste, mas também curioso, saber que Heath Ledger iria interpretar o Sr. Obrien, com Pitt sendo chamado para o papel após a sua morte. O longa viveu na prática aquilo que defende e explora em cena, mostrando que aqui a ficção não está tão distante da realidade.
A Árvore da Vida conta com tantos elementos que fica difícil escrever sobre o mesmo tendo visto-o apenas uma vez. É impressionante o número de assuntos abordados e momentos marcantes. Um corpo estirado ao fundo, um olhar de ciúme do irmão, a curiosidade de um bebê ou de um adolescente, está tudo lá. Um filme único que escreve seu nome na história da sétima arte.
- De Lucas Salgado - críticas adoro cinema
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- Torrent Deluge - Deluge - download Bittorrent Win/Linux
Grande pessoal, quem nunca ouviu falar ou usou dessa incrível ferramenta de compartilhamento chamada BitTorrent. Acabei achando o "melhor" software na minha opinião pra fazer download de torrents , o Deluge Torrent.
Cliente torrent enxuto, eficiente e muito veloz para você fazer o download de músicas, filmes e jogos:
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Embora este cliente de downloads P2P não apresente nada de fantástico, trata-se de uma alternativa eficiente para ajudar você a baixar conteúdos da internet. Bastante similar aos principais programas do gênero, dificilmente o usuário vai encontrar qualquer dificuldade enquanto utiliza este software.
Muito rápido
É preciso reconhecer que esta está longe de ser a alternativa mais leve para agenciar downloads de arquivos torrent. Mas em compensação a velocidade de transferência que este programa pode promover é incrível. Outros softwares podem não extrair o máximo da sua conexão e ainda comprometem toda a sua navegação. Deluge é um programa que lhe permite fazer downloads com o máximo de sua eficiência ou ainda reservar sua conexão para outras atividades.
Mas cadê as opções?
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